XVI.
tenho a coragem. que só o dia pode ter. quando acaba. e a força. embargada na voz. destinada a dizer-te. as palavras que não me sabes dizer. o rosto. fechado. à procura. de um caminho mais curto. entre o lugar onde me deito. e aquele onde acordo. e as mãos. gastas. e dormentes. que nada conseguem agarrar. senão. o pó. dos dias secos. e a chuva. miúda. dos finais de tarde de dezembro. cinzento. e mudo.
visto-me. de todas as coisas por onde. passo. e não sei. se o que levo dentro dos bolsos. é a saudade do sono que deixei. acabar dentro de mim. se a desesperança. o esquecimento. e a vaga memória. de como estava o mar pela manhã. ou se mesmo. o calor do teu corpo. amarrado aos meus lábios. enquanto. dormias ao meu lado.
onde está o meu amor.
tenho a coragem. que só o dia pode ter. quando acaba. e a força. embargada na voz. destinada a dizer-te. as palavras que não me sabes dizer. o rosto. fechado. à procura. de um caminho mais curto. entre o lugar onde me deito. e aquele onde acordo. e as mãos. gastas. e dormentes. que nada conseguem agarrar. senão. o pó. dos dias secos. e a chuva. miúda. dos finais de tarde de dezembro. cinzento. e mudo.
visto-me. de todas as coisas por onde. passo. e não sei. se o que levo dentro dos bolsos. é a saudade do sono que deixei. acabar dentro de mim. se a desesperança. o esquecimento. e a vaga memória. de como estava o mar pela manhã. ou se mesmo. o calor do teu corpo. amarrado aos meus lábios. enquanto. dormias ao meu lado.
onde está o meu amor.
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