XVIII.
não sei para onde foram os pensamentos que o meu coração desenhou naquela ardósia negra feita de noite. não sei para onde foram as vozes que o enchiam durante o dia. e se escondiam. quando todos dormiam. não sei para onde foi o sossego com que determinava o que dentro de mim crescia. e o que podia morrer. destilado e vago. não sei para onde foi. a solidão e os bichos que a comeram. e em que parede o ódio se encravou. como um quadro de uma natureza. morta. não sei para onde foi. a minha alegria. ou o remédio que tomava para a curar. da tristeza. não sei para onde foram todas as palavras escritas. e o papel que as engoliu. não sei para onde se vazou a tinta dos meus olhos. ou para onde o sol se. escorreu para dentro do horizonte. não sei onde tudo acabou e morreu. não sei se algum dia. todos os meus dias verão. a luz. e se tudo o que fiz. me levou a lugar algum. senão. até aqui. à incerteza.
não sei para onde foram os pensamentos que o meu coração desenhou naquela ardósia negra feita de noite. não sei para onde foram as vozes que o enchiam durante o dia. e se escondiam. quando todos dormiam. não sei para onde foi o sossego com que determinava o que dentro de mim crescia. e o que podia morrer. destilado e vago. não sei para onde foi. a solidão e os bichos que a comeram. e em que parede o ódio se encravou. como um quadro de uma natureza. morta. não sei para onde foi. a minha alegria. ou o remédio que tomava para a curar. da tristeza. não sei para onde foram todas as palavras escritas. e o papel que as engoliu. não sei para onde se vazou a tinta dos meus olhos. ou para onde o sol se. escorreu para dentro do horizonte. não sei onde tudo acabou e morreu. não sei se algum dia. todos os meus dias verão. a luz. e se tudo o que fiz. me levou a lugar algum. senão. até aqui. à incerteza.
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